terça-feira, 26 de outubro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
domingo, 17 de outubro de 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
sábado, 9 de outubro de 2010
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Bataille não se compromete com o romance, que por definição tira partido de um imaginário parcial, derivado e impuro (todo mesclado com o real): ao contrário, ele se move apenas numa essência de imaginário. Será o caso de dar a esse gênero de composição o nome de “poema”? Não há outra coisa a se opor ao romance, e essa oposição é necessária: a imaginação romanesca é “provável”, o romance é aquilo que, feitas as contas, poderia acontecer, imaginação tímida (mesmo na mais luxuriante das criações), uma vez que não ousa declarar-se sem a calção do real; a imaginação poética, ao contrário, é improvável, o poema é aquilo que não poderia acontecer, em nenhum caso, salvo justamente na região tenebrosa ou ardente dos fantasmas que, por isso mesmo, ele é o único a poder designar; o romance procede por combinações aleatórias de elementos reais; o poema, pela exploração exata e completa de elementos virtuais.
Roland Barthes
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
domingo, 3 de outubro de 2010
sábado, 2 de outubro de 2010
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
A filosofia platônica do amor, segundo a qual o amor é um estado intermediário entre o ter e o não-ter, não vai, parece, até o mais profundo de seu ser, mas detém-se apenas numa modalidade de sua manifestação fenomenal, não só porque essa filosofia não leva absolutamente em conta o amor que declara “se te amo, que te importa?”, mas também, na verdade, porque pode apenas designar o amor que morre pela realização de seu desejo.
Georg Simmel