sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A filosofia platônica do amor, segundo a qual o amor é um estado intermediário entre o ter e o não-ter, não vai, parece, até o mais profundo de seu ser, mas detém-se apenas numa modalidade de sua manifestação fenomenal, não só porque essa filosofia não leva absolutamente em conta o amor que declara “se te amo, que te importa?”, mas também, na verdade, porque pode apenas designar o amor que morre pela realização de seu desejo.

Georg Simmel

Nenhum comentário:

Postar um comentário