sábado, 24 de março de 2012

O dito pelo não dito.



Para quê pormo-nos em movimento para apanharmos aquilo que já nos pertence? Cumulaste-me de tudo à saciedade e para sempre, deste-me em demasia, deixaste que eu te tomasse demais para que eu agora necessite que me dês ainda qualquer coisa mais. Quem iria querer que lhe continuassem a verter líquido num recipiente que já está cheio até à borda? *Robert Walser em A Rosa.


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