segunda-feira, 2 de maio de 2011

Resignação é o estado mais estranho a ser vivenciado. Aceitação de algo com o qual não concordamos mas que é imutável, contra o qual não há resistência, ou melhor, não está em nossa alçada resistir. Resignação e paralisia são estados irmãos, se fazem presentes em Joyce, preenchem as lacunas de Woolf. É onde recentemente me hospedo, não com orgulho mas com cansaço. No final das contas, se cansei com a farda, devo descançar com ela também.

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