domingo, 27 de junho de 2010

Levantei e fui direto ao quarto dos meus pais, queria um pouco de algodão. Puxei o pacote da estante e caiu em meu colo um anel de minha mãe. É dourado, grosso e maleável, feito de malha em ouro. Do meu dedo o anel não sai mais, acabou por ornar o que uso pra pinçar cigarros. É desconfortável e parece dizer o tempo todo: não seja como tua mãe. Agora é meu.

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