Sagrado!...
As sílabas desta palavra estão antecipadamente carregadas de angústia, o peso que as sobrecarrega é o da morte em sacrifício...
Toda a nossa vida está carregada de morte...
Mas em mim, a morte definitiva ganha um sentido de estranha vitória. Envolve-me no seu clarão, abre em mim o riso infinitamente alegre: daquilo que desaparece!...
Nestas poucas frases, se me não tivesse confinado ao instante em que a morte destrói o ser, acaso poderia falar da «pequena morte» onde me desfaço numa sensação de triunfo sem chegar, verdadeiramente, a morrer?
* Bataille em As Lágrimas de Eros.
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